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sábado, 21 de janeiro de 2012

Esqueçamos a Vera Fischer chata e seachona. Inri Cristo é o verdadeiro ídolo de Blumenau


19/01/2012 in Blumenau, Carlos Tonet, Tonet | Tags: Blumenau, Inri Cristo, Vera Fischer


Volta e meia, principalmente em datas comemorativas, alguém cita a Vera Fischer como um dos símbolos históricos de Blumenau.

Vera Fischer é uma chata pretensiosa, pedante a arrogante, que renega o passado.

Fala mal da cidade, diz que aqui só tem coió, que somos um bando de jacus, jecas e asquerosos.

Até podemos ser isso mesmo, mas ela é o mais bem acabado protótipo da tosquice humana.

Tem gente que diz que ela tem talento como atriz. Devem ter visto coisas que não vi.

Pra interpretar novelas da Globo não precisa ter talento.

Até eu, o Zeca Bombeiro e o Paulo França somos capazes de fazer essas tolices.

Vera fez algumas das mais risíveis e ridículas pornochanchadas da humanidade.

Um de seus grandes momentos foi filmar pelada dentro de uma cova com o José (blearghhhh!!!) Wilker.

Vomitei uns quatro o ovos cozidos de rodoviária quando vi aquilo.

NOSSO VERDADEIRO ÍDOLO É O INRI CRISTO


Inri Cristo é cult e é trash, mas não é fresco

Se é pra arrastar nossas bundas atrás de um ídolo que represente Blumenau na mídia nacional, arrastemo-las pelo Inri Cristo.

Inri Cristo é de Indaial, mas em suas memórias vive citando sua infância de verdureiro e entregador de água em Blumenau, nos anos 60.

Inri Cristo não se envergonha de seu passado de verdureiro, como eu não me envergonho do meu passado de capinador de roça de milho, ajudante de pedreiro, peão de olaria, marceneiro e lixador de tamanco de madeira.

Inri Cristo não se envergonha de Blumenau e registra na memória suas andanças pela cidade carregando repolhos e alfaces de um lado pro outro e até ajudando a turma na enchente.

Você pode conferir detalhes de ruas e personagens da Blumenau do início dos anos 60 através de um delicioso e fofíssimo texto do Inri Cristo no Blog do Adalberto Day, que reproduzo abaixo.

Esqueçamos a Vera Fischer, sua antipatia, sua chatice arrogantóide, suas interpretações cafonésimas e mal enjambradas em novelas de enredo mexicano, suas aparições pelada em pornochanchadas de quinta categoria que não orgulham ninguém.

Fiquemos com Inri Cristo.

Inri Cristo é trash.

Inri Cristo é cult.

Inri Cristo é o que há.

Confira declarações do Inri Cristo sobre Blumenau, enviadas ao Blog do Adalberto Day pela assessoria dele:

Inri Cristo lembra com certa nostalgia desse período que entregava verduras ao Restaurante Gruta Azul que ficava na Rua Marechal Floriano logo depois da XV; também entregava verduras ao Restaurante do russo Victor Rogouchie que ficava do lado da Beira Rio e da Praça Dr. Blumenau, onde em 1981 INRI reuniu o povo para dar um sermão e até parou o trânsito.

Victor Rogouchi transferiu mais tarde o seu estabelecimento para o Restaurante Aquarius por ocasião da inauguração do Grande Hotel de Blumenau. INRI entregava verduras na Alameda Rio Branco, na casa do Dr. Lourival Saade, também para o Maestrini que se tornou diretor de televisão.

Entregava verduras até na Boate Imperial, lugar mais inusitado por onde passou nesse período, que ficava na Itoupava Central depois da Ponte Salto.

Ele entregava verduras para vários clientes que tinha nas transversais na Alameda Rio Branco, no Bom Retiro, para o Dr. Moussi, advogado. Nesse mesmo tempo o Aldolino trabalhava na Rádio Clube de Blumenau. Inclusive INRI lembra que houve um período por conta das enchentes que ele não podia trabalhar, a Rua XV ficava toda debaixo d’água.

As mercearias tinham que retirar todo depósito e colocar no andar superior. A mercearia Blumenau que ficava em frente do Bola Sete ao lado do Restaurante Petisqueira, por exemplo, INRI até ajudou a evacuar as caixas de pepinos e outras conservas. INRI entregava verduras na Rua Nereu Ramos para a viúva do tabelião Nóbrega.

Nesse mesmo tempo, além da Rádio Clube e da Rádio Nereu Ramos de Blumenau tinha também o Zone Cassiano e ele tinha uma espécie de rádio improvisada num carro com alto falante e andava pelas ruas de Blumenau fazendo concorrência com as emissoras de rádio. Ele era filho do Cassiano das Neves dono do Ninho da Sorte, única casa lotérica que tinha no centro da cidade na época.

INRI diz ter boas recordações da Rádio Clube, naquele tempo a rádio mais respeitada e ouvida de Blumenau; já a rádio Nereu Ramos não tinha a mesma audiência, cujo diretor na época era o Lazinho (Evelásio Vieira) tornou-se Senador da República.

A Rádio Clube era tradição em Blumenau nos tempos em que INRI era ouvinte, no período de sua adolescência. INRI até gostaria de ter trabalhado na rádio se o tivessem convidado, mas quis o destino que INRI passasse a conviver em ambiente de rádios somente quando iniciou sua vida pública em março de 1969, aos 21 anos. Começou pela Rádio Princesa de Francisco Beltrão – PR, dirigida por Domingos Bertanholi, que era o proprietário, e a partir de então falou em centenas de rádios em todo o Brasil. Inclusive falou durante horas na Rádio Nacional do Rio de Janeiro e na Super Rádio Tupi convidado pela Cidinha Campos em 1981.

INRI tem muitas recordações de Blumenau onde passara sua infância e pré-adolescência.

Ele iniciou sua alfabetização no D. Pedro II e depois o 3° e último ano por motivo de transferência de residência no Adolph Konder.

INRI apreciou ver o prédio da Rádio Clube publicado em seu blog e ficou feliz em constatar que o jornalista Carlos Braga está fazendo um excelente trabalho de história.




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