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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INRI CRISTO responde sobre infidelidade



Infidelidade (traição conjugal) é falta de amor próprio? Como INRI se coloca diante disso? (Emerson - São Carlos/SP)


INRI CRISTO: “A princípio, a infidelidade conjugal pode aparentar falta de amor próprio, uma vez que a pessoa terá que conviver com a lembrança de que um dia traiu a quem amava. Isso afeta sim o interior, o brio, o caráter do ser humano. Todavia, nesse caso, há outros fatores que predominam, como por exemplo, a natureza volúvel da carne. Durante os longos anos que fui consultor metafísico, dez anos antes da revelação de minha identidade que culminou com a alteração de minha vestimenta – quando assumi, por ordem de meu PAI, SENHOR e DEUS, a indumentária de há dois mil anos – conheci todo tipo de gente... Conheci mulheres que amavam seus maridos profundamente, com todas as suas forças, no entanto, numa determinada situação imprevisível foram tocadas por outro cavalheiro... E porque a carne é fraca, como eu disse há dois mil anos (Mateus c.26 v.41 e Marcos c.14 v.38), acabaram cedendo, sucumbindo à fraqueza concernente. Após aquele envolvimento continuavam amando seus cônjuges, sentiam-se arrependidas, envergonhadas, porém, já era tarde... Outrossim, conheci mulheres que se acostavam com dois, três ou mais homens numa noite, a exemplo de Messalina, esposa do imperador romano Tibério Cláudio. Ela saía durante a noite disfarçada, despojada das vestes reais e se encontrava com vários homens, voltando para o palácio insatisfeita, frustada. Portanto, não eram meretrizes, não queriam dinheiro; eram mulheres vítimas de transtorno psíquico sexual, mulheres “vale tudo”. O ser humano “vale tudo” é um outro lado a se considerar, seja mulher ou homem, que socialmente é em geral qualificado como psicopata. Mas não é necessariamente um psicopata como definido no catálogo psiquiátrico, que mata, rouba, assassina, tortura sem peso na consciência. O termo “vale tudo” a que me refiro qualificaria um indivíduo que não se preocupa, que não sente culpa diante de uma infidelidade ou outro delito. Obviamente, os seres humanos que vivem assim pagam um preço muito alto, pois no “vale tudo” inclui-se ficar grávida, contaminar-se com doenças venéreas, sucumbir vítima de crime passional... são riscos que todos correm quando têm essa vulnerabilidade de caráter. Ademais, a mulher que pensa antes de dizer não já está perdida. Hoje em dia, quando um homem convida uma mulher para jantar, já é praxe no menu um encontro na alcova. Claro que ninguém gosta de se olhar no espelho e dizer: “sou um traidor” ou “sou uma traidora”. Logo, não é uma questão de falta de amor próprio, e sim de incapacidade, fraqueza, insegurança... Considerando a natureza psíquica, diversificação de caráter, personalidade, o amor-próprio nessa questão é a última coisa que conta. Tem mais a ver com a tentação, como no caso dos obesos, que são assediados pelos espíritos trevosos da gula no sentido de viver para comer, e não de comer para viver. Às vezes a pessoa se ama bastante, mas não tem força para cultivar, conservar o amor-próprio. Por fim, no caso da infidelidade a palavra-chave é falta de autocontrole, em conseqüência da fraqueza mental, de caráter.”




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