Na Inglaterra, um réu estava sendo julgado por assassinato. Havia evidências quase indiscutíveis da sua culpa, mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
-Meritíssimo Juiz, solicito cinco minutos para que a pessoa que aqui se presume assassinada, entre na sala deste tribunal.
O juiz consentiu e iniciou a contagem dos minutos olhando para o seu relógio.
Os jurados, o juiz e o advogado ficaram olhando para a porta. Decorreram-se cinco longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
-Realmente, eu falei e todos vocês olharam para porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
-Culpado!
-Mas como? Perguntou o advogado... Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é por se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?
E o juiz esclareceu:
-Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o seu cliente...
Moral da história: não basta ser um bom advogado, estudioso das leis, é necessário deixar a soberba de lado e conhecer melhor o cliente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário