“As reflexões filosóficas, de profunda sabedoria, enunciadas
com apuro
de linguagem e elegância de estilo, são as mais
belas e interessantes criações
literárias, porque adestram o
raciocínio, aprimoram o caráter e elevam o
pensamento,
em arroubos sublimes, ao mais completo êxtase espiritual.”
A Raposa e o Pequeno Príncipe
“...Então apareceu a raposa.
− Bom dia, disse a raposa.
− Bom dia, respondeu o principezinho. Quem és tu?
− Sou uma raposa, disse a raposa.
− Vem brincar comigo. Estou tão triste.
− Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaste ainda.
Não me cativaste ainda.
− Que quer dizer “cativar”?
− Significa ‘criar laços’.
− Criar laços?
− Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim
senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros
garotos. E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens
também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma
raposa
igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me
cativas, nós teremos necessidade
um do outro. Serás para
mim único no mundo. E eu serei para ti única no
mundo...
Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos
outros. Vês, lá
longe, os campos de trigo? Eu não como pão.
O trigo para mim é inútil. Os
campos de trigo não me
lembram coisa alguma. Mas tu tens cabelos cor de ouro.
Então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O
trigo, que é dourado,
fará lembrar-me de ti. E eu amarei o
barulho do vento no trigo...”
(Antoine de
Saint-Exupery, O Pequeno Príncipe)
“Quando vês a eloquência do orador, o talento do artista, a
sapiência
do inventor, a intuição sensitiva do descobridor, a
habilidade do esportista, a
destreza do músico, a sagacidade
do filósofo, a inteligência do sábio... deves
lembrar antes de
tudo que DEUS é quem emprestou para eles uma chispa
destas
virtudes, que só Ele possui.” INRI CRISTO
- Fonte: DESPERTADOR 1ª parte
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