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sábado, 30 de junho de 2012

Nova droga tratará a AIDS de modo mais fácil com menos efeitos colaterais


SEX, 29 DE JUNHO DE 2012 17:20 OSMAIRO VALVERDE DA REDAÇÃO DE BRASÍLIA


Portadores de HIV possuem agora uma nova esperança em um tratamento mais eficiente através de um novo fármaco após passar por larga escala de testes.

O medicamento Atripla revelou-se ser mais rápido na atuação contra a doença, além de possuir menos efeitos colaterais em comparação com os regimes terapêuticos largamente usados na atualidade.

A pílula, segundo os pesquisadores, evitará que os portadores necessitem ingerir uma grande quantidade de comprimidos diariamente.

Um dos grandes problemas do tratamento atual é o número de pílulas. Quanto maior a quantidade, maior o esquecimento das pessoas. Ao se esquecer de tomar uma pílula, aumenta o risco de resistência do medicamento, tornando o vírus mais “forte”, podendo causar progressão da doença.

Os resultados das pesquisas internacionais da nova pílula, em um estudo publicado na revista The Lancet, revelaram que o Atripla mostrou-se uma importante opção de tratamento, melhorando a adesão dos portadores.


O Vírus da Imunodeficiência Humana enfraquece a capacidade de combater infecções e doenças como o câncer. A AIDS pode significar uma sentença de morte quando o paciente não segue a risca o tratamento e o corpo perde a capacidade de batalhar contra doenças.

Paul Sax da Harvard Medical School, autor do primeiro estudo sobre a pílula, disse: “Nossos resultados oferecem um adicional altamente potente e bem tolerado, contando com uma opção de tratamento simples, resultado da combinação de anti-retrovirais em um único comprimido”, em entrevista ao DailyMail.

Ele ainda acrescentou que os estudos mostraram que o tratamento com uma única pílula melhora adesão dos pacientes e a satisfação, ajudando a evitar erros de prescrição, reduzindo assim a probabilidade de falha do tratamento e resistência às drogas.

O atripla é uma combinação dos fármacos elvitegravir, cobicistat, emtricitabina e fumarato de disopropil tenofovir, desenvolvida pelo laboratório  Gilead Sciences.

Em maio deste ano, o FDA (órgão americano de controle com a mesma função da ANVISA aqui no Brasil) votou para aprovar o medicamento no tratamento de infecções com HIV-1 em adultos norte-americanos. A decisão final sairá em agosto.

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