Para algumas pessoas, comprar é mais do que um ato simples, trata-se de um vício que precisa de controle.
A pílula concebida para tratar Alzheimer foi associada como uma alternativa para o tratamento de transtornos compulsivos, como por exemplo, pessoas viciadas em fazer compras.
Esse tipo de doença psiquiátrica é formado por um transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Pessoas que usaram o medicamento conseguiram se controlar, comprando menos e reduzindo o tempo em que passavam na rua, diminuindo o impulso quase incontrolável.
Algumas pessoas são tão extremistas no vício que contraem milhares de reais em dívidas e os médicos nunca encontraram um tratamento realmente eficaz para “segurar” a compulsão.
As vítimas, principalmente mulheres, acham difícil resistir ao ato de comprar, muitas vezes produtos e objetos que não precisam e que nunca irão usar.
A droga chama-se memantina, é prescrita por médicos para tratar o Alzheimer, evitando a deterioração do paciente em estágios iniciais ou moderados da doença.
Ensaios clínicos mostraram que depois de 8 semanas, homens e mulheres que estavam tomando a pílula conseguiram reduzir a quantidade de tempo que passavam fazendo compras, gastando menos dinheiro, de acordo com publicação do portal britânico DailyMail.
Estima-se que o ato de fazer compras compulsivamente afetam 5,8% das pessoas adultas. Pacientes em estágios avançados gastam mais de 38 horas por semana procurando produtos para comprar.
Acredita-se que o glutamato (um aminoácido) esteja envolvido em processos de demência, mas estima-se que também possa ter participação no desenvolvimento de desordens obsessivas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário